É véspera de Natal. E eu estou estático. Paralisado com a criança das cinqüenta agulhas na Bahia. Com o vaso de flores na janela, aprisionado pelas grades anti-roubo.
É véspera de Natal e estão querendo me passar a perna.
Saudade de quando o Natal significava reunião de família e férias.
Saudade do Natal que prenunciava a viagem de fim de ano.
Do urso da Coca-Cola que agora virou arte contemporânea sem graça e metida a besta.
É véspera de Natal e não parece.
3 comentários:
Quero um beijo e um abração seu lá em casa neste natal!
Du,
Se isso te fizer sentir melhor, não é só você quem vê faltas no Natal, não só da inocência de tempos de antes, mas de algo mais ...
Eu sinto isso, sinto faltas, sinto saudades, sinto que não vou mais sentir como antes me sentia.
E ao mesmo tempo que me identifico, te invejo, porque ao se expressar, ao externar, ao expor, há um movimento seu que, por si só, dá sentido ao que sente. Forte Abraço!
Dulce querida,
faço questão de ir, e vou! Obrigado pelo convite!
Querido Anônimo,
obrigado pelo carinho!
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