quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Meu presente para nós


Há pouco menos de um mês, a convite de amigos queridos, pude conhecer uma cantora cubana - a Yusa. Não sei porquê (e não foi só pelo talento excepcional), mas o show da moça me pegou de jeito. Saí mexido, animado, animexido... Saí no meio do segundo show da noite que se seguiu ao dela e encontrei com ela no saguão do Auditório do Ibirapuera, tirando fotos com sua equipe tendo a parede de palato mole do Niemeyer de fundo. 

Eu sabia que venderiam CD's na saída, mas eles ainda não estavam arrumados. Pedi os CD's. A produtora dela foi buscar, trouxe, comprei, ela autografou, ela agradeceu, eu é que agradeci. E fui. E coloquei no carro. E desde então ele não saiu mais de lá.

..., desses presentes que a vida nos dá. Então, Yusa, com sua permissão, pretendo te dar de presente - vou compartilhar essa linda criadora de músicas, como meus votos de um Ano Novo alegre, criativo e saudável!!

Abaixo, o refrão da "Tardes de Café", que diz tudo o que te desejo nestas festas! 

Tardes de Café (Kelvis Ochoa)
Que toda la alegria anide siempre para ti 
Que broten corazones al pasar 
Nene, esta canción es solo para que 
Las aves de tu alma vuelen aunque yo no esté

(Que toda a alegria se aninhe sempre em você
Que brotem corações ao passar
Meu bem, esta canção é só para que
As aves de sua alma voem mesmo que eu não esteja)

Feliz 2013!!!!!




PS.: O vídeo é apenas uma apresentação da cantora. Queria a música que citei acima, mas não achei com boa qualidade! Procurem baixar!
O CD chama "Libro de Cabecera, en Tardes de Café". Uma outra predileta é a versão de 'Close to You' (Burt Bacharach) que é a coisa mais linda e singela!
Para ouvir o CD, clique aqui!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pensamento aos 7 anos

O amor não nasce do dia pra noite; essa é a paixão, que da mesma forma que vem, vai, e volta quando bem entende, e brinca com a gente. O amor nasce de um gesto bem colocado, de um espreguiçar, de palavras consistentes, de um brinde. Nasce de um sorriso malicioso, de piadas internas, de uma lágrima acolhida. E depois que nasce, não vive só de luz. O amor se nutre de tudo, inclusive da ira, inclusive da mágoa, desde que sempre temperadas com cumplicidade abundante. O amor não é vegetariano, é carnívoro feroz, não mede calorias e não teme o colesterol. Precisa de água, mas prefere os etílicos; aprecia os modismos, mas escolhe o conforto. Aos dois anos acha que anda sozinho, mas tropeça. Aos três elabora promessas, aos quatro delimita os espaços, aos cinco arruma o quarto, aos seis se confunde em si mesmo, e aos sete... Ah, aos sete! Aos sete anos o amor já debate, já dialoga, já se reflete; já carrega um guarda-chuva, mas nem sempre usa, porque não quer, não porque não sabe. Aos sete anos o amor já planeja, e executa; já aprendeu a recuar e entendeu que muitas vezes a não-ação, a compreensão, é a melhor reação. Aos sete anos ele aprende a pedir e também a negar sem o medo de ferir; aprende o ritmo, a harmonia, a dança, e que a melodia pode ser melhor que a letra. Que os próximos sete sejam transformadores e transformados. Que sejam ainda mais amados, pela alma, pela cama, pela calma. Te amo, mais e tanto!