quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A mudança

E numa linda manhã de sexta-feira:

O novo se torna próprio
O velho se torna virgem
O pó se torna enfeite
A água tornada é vinho

Os calos serão sapatos
Os cortes, meras lembranças
O tempo será zerado
A espera em si batizada

A chave se encaixa e vira
O suor drenado limpa
Vassouras que geram o vento
Que venta no vácuo e volta

A luz, quando acesa, brinda
Os canos ressoam um fato
A rima não existe ainda
No início de um novo ato.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Du
Finalmente na casa nova???
Muita paz, luz, alegria, amigos e harmonia na sua nova gruta.
Bjs
Dulce

Letícia Losekann Coelho disse...

Oi vim te ler mais um pouco. Vou participar do mesa para 8 e adorei tuas poesias!
beijos