Nos arredores de minha casa existem três grandes obras, de três altos prédio, imponentes, que em breve surgirão.
Acordo todos os dias com o bate-estacas gritando, fazendo tremer o chão onde piso.
Hoje, passando mais perto, enfrentando de frente os gigantes que estão por vir, percebi, na exata interseccção das três construções, um casa ainda menor que a minha. Não apenas uma casa, uma loja. Pensei como ela estaria sobrevivendo aos maiorais quando, olhando bem, vi que não era uma loja qualquer. Era uma loja de cristais finos. Finos, finos, bem finos. E intactos aos terremotos das máquinas que os cercam. Sem um trinco, uma lasca, uma rachadura sequer.
E, como o fato não poderia se tornar mais simbólico, notei o nome da loja: Cristais Eduardo.
C´est la vie!
3 comentários:
Forte e inabalável meu amigo leonino!! Quanto ao barulho, temos algo em comum, desde que me mudei não tivemos um dia de paz, obras o tempo todo afeeee... Um saco né!
beijos e saudades!
Que bonito, que sintomático, heim? Linda imagem. Vixe, que eu tenho me sentido uma lojinha de cristais toda tremendo em meio a milhares de construções monstruosas também. Mais do que três. Vários monstros. Mas tilinto que só eu.
Beijo e saudade!
Olá, leiam esta pequena reportagem:
A construtora responsável é a do Grupo Silvio Santos...
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid241086,0.htm
abs,
Luciana
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