quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Amor Amor

É linda a capacidade do amor de se habituar com os regozijos que ele mesmo gera.

Meu amor nunca foi tão puro, tão amor e tão amado. Aquele amor que é solto, que plaina.

Livre de querer ter o que simplesmente é e precisa ser para poder ser o que é.

Preso apenas no sentimento mais verdadeiro de querer tanto o bem da pessoa amada, que parte o pão sem sequer pensar na falta que a metade presenteada fará. Mas que também nunca deixa de comer, pois precisa viver para assim poder amar.

Aquele amor que ri o riso do outro.

Aquele amor que abraça sem força, sem garras, mas com todo o tônus que o aconchego da alma pede.

Aquele amor que toca e não arranha, e que quando arranha é porque toca.

Aquele amor que gera a saudade, vive a saudade e mata a saudade, dia-a-dia.

Aquele amor que quer amar assim para sempre, que ama com os olhos, não com a pele, que ama com os pulmões, não com o coração.

Ah, aquele amor... Esse amor... Que não é meu amor, por não ser meu, por ser somente amor amor.

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